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Como seus resíduos podem afetar uma área ambiental?

 

O descarte inadequado de resíduos industriais em uma área ambiental é uma das maiores preocupações da atualidade, pois impacta direta e significativamente no ecossistema, causando as mais diversas alterações.

No artigo de hoje, a Ambsolution explica para você o que são resíduos industriais, quais são os tipos existentes, suas classificações e como os resíduos produzidos pela sua empresa podem afetar uma área ambiental. Confira! 

 

O que são resíduos?

Segundo a Norma Regulamentadora nº 25 (NR-25), resíduos industriais são “provenientes dos processos industriais, na forma sólida, líquida ou gasosa ou combinação dessas”

É justamente por suas características físicas, químicas e microbiológicas que eles se diferem dos resíduos domésticos. 

 

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 

A Constituição Federal de 1988 estabelece no Art. 225, § 3º, que “as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados”.

Sendo assim, foi instituída, em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS – Lei nº 12.305/2010), que determina princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para o

gerenciamento de resíduos, uma das maiores e mais importantes responsabilidades das empresas voltada para a preservação de uma determinada área ambiental.

Desta Lei, faz parte o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), um documento técnico que tem o objetivo de analisar e estabelecer melhorias para a classificação, quantificação e manejo adequado dos resíduos sólidos gerados pelas indústrias e demais empresas, desde a sua origem até a destinação final, devidamente licenciada.

Este documento demonstra a capacidade de uma empresa em gerir seus resíduos de maneira ambientalmente correta. 

O PGRS baseia-se nos princípios da não geração e minimização da geração de seus resíduos, de acordo com a PNRS. 

Juntos, eles constituem um conjunto de ações sistematizadas que visam minimizar passivos ambientais que podem ser provocados pela disposição inadequada dos resíduos sólidos, principalmente os perigosos, classificados como Classe I, em função de sua periculosidade.

 

Classificação dos resíduos industriais

A NBR 10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), classifica os resíduos em duas categorias:

 

Classe I – Perigosos 

Apresentam algum tipo de periculosidade e podem ser identificados através de características como inflamabilidade, toxicidade, corrosividade, dentre outros. 

São exemplos de resíduos de Classe I: solventes usados, borra oleosa de processos de refino, produtos fora de especificação, como tintas, matérias primas e produtos intermediários, eletrodos, EPIs contaminados, lodo galvânico, resíduo de areia misturado com óleo e água, estopas usadas, resíduos de caixa decantação, entre outros menos comuns.

 

Classe II – Não perigosos

Não possuem características de periculosidade e estão divididos em duas subcategorias:

 

Classe II A – Não inertes

São resíduos que não possuem os aspectos de periculosidade, podendo apresentar características de combustão, biodegradabilidade e solubilidade em água.

São exemplos de resíduos de Classe II A: tecidos, gesso, EPIs não contaminados, poliuretano e pedaços de madeira.

 

Classe II B – Inertes

Não se enquadram nem na Classe I e nem na Classe II A. Quando submetidos a testes de solubilização, não apresentam nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água. Em outras palavras, a água continua potável quando entra em contato com eles. 

São exemplos de resíduos de Classe II B: areia, tijolo, pedra, isopor, latas de alumínio e até mesmo alguns tipos específicos de plástico.

 

Como seus resíduos podem afetar uma área ambiental

De acordo com um levantamento feito pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, 47% do lixo industrial paulista não é tratado, ou seja, grande parte dos resíduos industriais é composta por componentes tóxicos.

Quando não tratados e destinados da maneira correta, os resíduos industriais podem agredir nocivamente as áreas ambientais, poluindo o ar, a água e o solo.

Como se não bastasse, esses resíduos podem conter substâncias cancerígenas e patogênicas, como os metais pesados, por exemplo, uma verdadeira ameaça à saúde pública e à preservação do meio ambiente. 

 

Porque as empresas devem saber classificar seus resíduos

Conhecer os resíduos produzidos pela sua própria empresa e saber classificá-los é fundamental para que a sua organização possa encontrar a melhor forma de fazer o descarte adequado e de evitar agressões ambientais e aos seres humanos.

Para isso, deve-se levar em conta as particularidades de cada componente para direcioná-los aos lugares adequados e que garantam o destino e tratamento corretos dos resíduos.

Ao saber classificar os resíduos, é possível adequar as instalações da empresa para acondicionar e armazenar cada um deles e também transportá-los, evitando assim, qualquer tipo de agressão ao meio ambiente. 

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